Bus Ride Notes
Lançamentos

VEIO AÍ – Lançamentos de Julho

Mais um mês, mais (muitos) lançamentos.

Lembrando que: 1) Estamos disponíveis pra te ouvir e trocar uma ideia! É só mandar mensagem nas redes sociais: Twitter e Instagram, ou escreva pro busridenoteszine@gmail.com.

2) Coloque seu material em TODAS as plataformas! Disponibilize informações básicas em TODAS as redes sociais! Deixamos de publicar muitos materiais aqui por não encontrá-las. Sério mesmo.

E 3) Queremos MUITO dar espaço pra mais artistas do interior, e também das regiões norte, nordeste e centro-oeste (exceto DF). Conhece alguém desses lugares? Manda pra cá!

Agravo – Demo

Material de estreia do mais novo trio feminino paulistano, que traz uma sonoridade crossover entre o punk, o hardcore e o metal; embalando temáticas reais em tom de protesto.
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Angry Daze – O Sonho

Após o EP homônimo lançado em 2022 e o single “Correndo Com Tesouras” (2023), a banda de pop punk e emocore de São Leopoldo, RS lança seu novo single. “O Sonho” está disponível nas redes de stream.
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BARRAGEM – Falling Love

Após seu primeiro single, “Barragem”, a banda paulistana lança seu EP de estréia. Com influências de Paramore, My Chemical Romance, Molchat Doma e Silversun Pickups “Falling Love”, como o título sugere, tem três músicas que falam sobre desilusão amorosa. O EP foi produzido por Luke Mello e a arte de capa é de Dimitri Pimenidis.
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CÁUSTICO – Rebranding

Novo single do duo de Jundiaí, SP. O termo rebranding é parte da rotina dos trabalhadores digitais, é reestruturar, repaginar e reposicionar uma marca para atingir um novo objetivo de mercado. Segundo a banda, “o single vem para falar sobre uma nova fase da contracultura. Um momento em que novas gerações superam os atrasos das antigas, revolucionam o punk, hardcore, metal e enfrentam a resistência dos conservadores do underground.
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Ceano – Pra Te Receber

Ainda nem me recuperei do abalo que o disco “Bonsenso” (2022) me causou e já recebo mais essa. Neste novo single, a banda de Campinas, SP se apresenta ainda mais solar, com uma sonoridade bem brasileira. E, pelo visto, logo mais trarão outras novidades!
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CRUA – Cora​ç​ã​o Rebelde

Disco de estréia da banda de Peruíbe, SP. CRUA tem a proposta de fazer “música simples, três acordes, punk, gritado, distorcido, ruidoso e político” e “Coração Rebelde” aborda questões como a padronização e definições dos corpos, a luta dos povos originários, a luta por direitos animais e críticas à forma opressora que vivemos. O disco foi lançado em vinil e cassete pela No gods No masters e pode ser ouvido no Bandcamp. Arte por Flavio Grao.
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Ema Stoned – Devaneio

Como uma passagem pra viajar sem sair do lugar, o terceiro álbum do trio instrumental te leva pra dentro de si, navegando por entre lembranças e fantasias. Leia aqui mais detalhes sobre os processos por trás de “Devaneio”.
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infinita madrugada – Daqui pra Mais Tarde

Novo single do quarteto indie de Fortaleza, CE, que inaugura a nova fase da banda. Trazendo timbres mais experimentais, é a primeira de uma nova leva de faixas – que, logo mais, você também vê por aqui.
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Inner – Voo Livre

Ainda em 2021, a banda paulistana fez sua estreia com os primeiros singles, “Inércia” e “Cicatrizes”, e sumiu. Não sei afirmar se voltaram de vez e devemos esperar mais, porém “Voo Livre” traz sua pegada única e dá um gostinho a mais pra gente curtir.
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Join the Dance – Sinceramente, Eu.

O tão aguardado EP da banda de hardcore melódico de São Gonçalo, RJ TÁ ON! Trazem pela primeira vez letras também em português, com temáticas pessoais e politizadas.
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jonabug – Big Ego, No Self Esteem

A banda de Marília, SP lança seu EP de estreia. Com influências de gorduratrans, Bôa e The Cardigans, “Big Ego, No Self Esteem” tem letras que falam sobre experiências pessoais, como o distanciamento, relacionamentos abusivos e o testemunho de problemas com drogas. O EP foi produzido por Marco Dower e a arte de capa é de Samu Clima.
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LizeLize – Contramão

Primeiro single do ano do quarteto de Ponta Grossa, PR. Um indie bem gostosinho, que vejo conquistando palcos e rádios com facilidade num futuro próximo. Ponto extra pra essa capa bonitassa, arte de Riko.
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LuvBugs – Solstício de Inverno

Durante e após a gestação e nascimento de sua primeira filha, o duo/casal carioca também produziu seu quarto álbum. Gravado em home studio, são 10 faixas com seu indie distorcido e melódico pra ouvir caminhando ou andando de bike no fim da tarde.
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Os Últimos Escolhidos do Futebol – Chiara

Os indie rockers de Bauru, SP lançaram seu novo single, que tem uma pegada mais MPB, assim como seus singles mais recentes. “Chiara” antecipa o próximo EP da banda, ainda sem data de lançamento.
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Pullovers – Não Se Mate

Uma de minhas bandas preferidas por 20+ anos. Fiquei até confuso com a notificação deste novo single, achando que poderia ser outro artista com o mesmo nome, mas pra minha surpresa e felicidade, eles estão de volta!
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Refuse – Antes de Você

Após o EP “Direções” (2019), em julho a banda de hardcore de Araraquara, SP lançou, junto de um clipe, seu novo single, “Antes de Você”, que antecede seu álbum de estreia, ainda sem data de lançamento.
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Texuga – Escárnio e Maldizer

Após o single “Não Admito” (2022), a banda do Rio de Janeiro lança agora seu EP de estreia. O quarteto tem influências de nomes como The Distillers, Hole e Bikini Kill, além de “tudo que é capaz de gerar raiva”. Você pode ler nossa resenha sobre “Escárnio e Maldizer” aqui.
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Triunfe – Instantes no Tempo

A banda de hardcore melódico de São Gonçalo, RJ lançou seu segundo álbum, “Instantes No Tempo”. Segundo a banda, “com suas letras Triunfe busca incentivar as pessoas, seja com falas de superação ou que chamam atenção para questões sociais”.
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Resenhas

Texuga – Escárnio e Maldizer

Há algum tempo eu tenho dificuldade em escrever uma resenha. Por muitos motivos, mas principalmente, como disse Jeremy Bolm, “Eu fiz uma promessa a mim mesmo: se eu for levantar minha voz, serei o mais direto o possível, não importa o que eu possa destruir”. Aparentemente destruí parte da minha criatividade, mas vamo nessa.

Texuga também vai direto ao ponto em “Escárnio e Maldizer”, seu EP de estreia.

“Escolhemos esse título há muito tempo porque só sabemos fazer músicas com muito sarcasmo. Criticamos pessoas conservadoras, reacionárias, com quem não dá para ter um diálogo sério, construtivo. Elas nem querem que a gente exista, como vamos conversar com elas com seriedade? Então o deboche se torna uma arma muito importante”, diz Thaís em entrevista para o Disconversa.

Formada em 2021, a banda carioca tem influências de bandas como The Distillers, Hole e Bikini Kill, além de “tudo que é capaz de gerar raiva”.

O EP tem quatro faixas e começa com “Autoestima”, que critica um privilégio bem específico, como diz a própria letra: privilégio de ser um imbecil, um boçal e mesmo assim se ver como genial.

“Gratidão por fazer o básico, obrigada por fazer o mínimo. Parabéns por registrar o seu filho. Alguém dá uma medalha pra esse menino”.

“Vaquejada” é, como se diz aqui no interior, uma história cheia de presepadas (sinônimo de caos, segundo o Dicionário inFormal): atolada na lama, perdida, sem grana, GPS quebrado e mais.

“Raiva” fala sobre como esse sentimento move as pessoas, particularmente, como ele instiga uma reação.

“Se você me mata, não ouse pedir calma”.

O EP termina com “Não Tenho Medo”, que traz no som uma clara homenagem às influências da banda. A letra fala sobre um tipo de pessoa e a minha cabeça imediatamente faz ligação com aquelas-que-não-devem-ser-nomeadas, que no Brasil, em sua maioria, são mulheres brancas na faixa dos 20 e poucos anos que usam a cartilha da extrema direita pra minar debates sociais. As semelhanças com a Barbie do Gelo lá em 2012 não são mera coincidência.

Texuga é Marcela Valverde na guitarra e vocais, Thaís Catão na guitarra e vocais, Ana Clara Martins no baixo e vocais e Lucas Valuche na bateria.

O EP foi gravado no Estúdio da Salvação (Niterói, RJ), produzido por Arthur Doglio e Théo Ladany, mixado e masterizado por Victor Damazio e a arte de capa é de Mabel Martins.

“Escárnio e Maldizer” está disponível nas redes de stream.


Discografia Caipirópolis

Discografia Caipirópolis Volume 5

A Discografia Caipirópolis nasceu pra mostrar que tem muita coisa boa sendo feita fora da capital.

Somos do interior de São Paulo e um dia decidimos fazer uma lista de bandas daqui, como várias delas não têm músicas nas redes de stream pra fazermos uma playlist, decidimos fazer uma coletânea.
Colocamos bandas do litoral também porque ninguém sabe se litoral é interior ou não, é uma questão de opinião.

Bom, lista feita, fizemos as edições necessárias e entre elas tiramos bandas com letras machistas, violentas, reacionárias ou coisas do tipo. Gostaríamos de pedir que vocês nos avisem caso deixarmos algo parecido passar.

No primeiro volume decidimos colocar apenas bandas com mulheres na formação, então tem de tudo, punk, crust, indie, synthpop, hard rock, folk, instrumental, etc.

A partir daí os volumes são divididos por gênero musical, o volume dois contou com bandas de punk rock e hardcore melódico, o volume três com indie rock, o volume quatro com hardcore, crossover, etc e este volume cinco com todos os core? Fastcore, grindcore, noisecore e um tanto de crust, thrash e death (core ou metal, fica à sua escolha).

Abaixo você lê um pouco sobre cada banda que faz parte do volume cinco:

Aberração (Bauru)

Formada na zona oeste de Bauru em 2015 por Drei junto do seu irmão OVNI, a banda tem letras com críticas sociais, protestos contra o sistema e relatos do dia a dia. A banda começou tocando noisecore rápido e minimalista e hoje faz um grindcore pesado e brutal com influências do rap nacional. Aberração conta com mais de 20 materiais lançados, entre EPs e splits, e em 2022 lançaram seu primeiro álbum cheio, “Ghetto”, iniciando uma nova fase. Hoje a banda é formada por Drei (vocal, guitarra), Samuel W. (baixo, vocal) e OVNI (bateria, vocal).
“Alicerce” faz parte do disco “Ghetto” (2022).


Boca de Lobo (Jundiaí)

Formado em 2013, o quinteto apresenta uma sonoridade que explora o que há de mais original no hardcore e no thrash metal. Em 2015 lançaram sua primeira demo e em 2019 o EP “Relatos do Lado Esquecido”. Em 2021 a banda assinou com a Clichê Records, selo independente que distribuiu seu primeiro álbum, “Volume I”, lançado em 13 de agosto do mesmo ano.
“Zumbis das Madrugadas” faz parte do disco “Volume I” (2021).


Caminho de Rato (Bragança Paulista)

Caminho de Rato é uma banda de crust e hardcore formada em 2017 em Bragança Paulista, SP com letras politizadas e cotidianas formada por Fabiano (vocal), Rodrigo (bateria), Fabiana (baixo, backing vocal) e Diego (guitarra).
“Escravo Robotizado” faz parte do disco “Caminho Sem Volta” (2021).

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Corporate Death (Jundiaí)

Formada em 2001 e hoje composta por Flávio Ribeiro (voz, baixo), Damien Mendonça (guitarra) e Rafael Cau (bateria) a banda já lançou uma demo “Ways to the Madness” (2005), relançada em 2021 (em comemoração aos seus 15 anos) com a faixa bônus “Over the Trenches” e quatro álbuns “Terminate Existence” (2008), “Angels & Worms” (2013), “Reborn” (2017) e “IV” (2022).
“The Burden” faz parte do disco “IV” (2022).


Cruento (Jacareí)

Formada em 2015, Cruento traz influências de punk, hardcore e crust, com letras que abordam o drama humano vivido no campo social, existencial e humanitário, como sintomas graves do eminente mergulho ao abismo, para o qual o mundo está sendo empurrado pelos inimigos da evolução.
“Fantoche” faz parte do EP “Mar de Ossos” (2020).


Desmorto (Atibaia)

Formada em 2018, a banda de fastcore tem influências do hardcore paulista do começo dos anos 2000 (Presto?, Discarga, Sick Terror). Seu primeiro lançamento foi o split DESCABRA (2022), lançado junto com Cäbrä (Itatiba, SP), composto de material inédito: doze faixas da Desmorto e quatro faixas de Cäbrä. Atualmente a banda trabalha no lançamento de mais um split, com outra banda do interior de SP, com lançamento previsto pra 2023.
“Terror da Madrugada” faz parte do split DESCABRA (2022).


DISCHORD (São Roque/São Jose do Rio Preto)

Formada em São Roque em 1996, a banda de hardcore crust tem como proposta fazer um som cru com letras políticas e diretas. Com vários materiais lançados em diversos formatos no Brasil e em outros países, em 2019 a banda lançou o CD “Guerrilha Cultural”, que reúne toda a sua discografia até então. Em 2022 lançaram um split cassete com a banda canadense Atrophic Decay. Lançado pela Cultus Copy Recs no Canadá e distribuído no Brasil pela Fat Zombie Records. Após inúmeras formações, atualmente a banda conta com Anderson (vocal), Shita (guitarra), Yuri Tomate (baixo) e Serginho (bateria), que residem em São José do Rio Preto.
“Dos Anjos” faz parte do split com Atrophic Decay (2022).


Fim da Aurora (Jundiaí)

Formada em dezembro de 2012, Fim da Aurora tem influências que vão do hardcore ao deathmetal. Seu principal objetivo é fazer um som pesado e caótico com letras que retratam problemas sociais, políticos e pessoais, proporcionando shows com muita energia. Com dois EPs, “Espíritos (2015) e “Atormentação” (2017), e um single, “Intolerância” (2022), lançados, a banda já fez mais de 100 shows desde o seu início. Atualmente estão em processo de gravação do seu primeiro álbum, com lançamento previsto para 2023.
“Intolerância” foi lançada como single em agosto de 2021.


Industrial Holocaust (Leme)

Formada em 1991 após o fim da Morbideath (89-91) “com a finalidade de fazer noisecore de protesto contra este sistema imundo que vivemos”, hoje a banda é composta por Cassiano (baixo, vocal), Sérgio (guitarra, vocal) e Riva (bateria, vocal). Lançaram seu primeiro trabalho em 1992, um split com Noise, e desde então participaram de 12 compilações e splits, entre elas “Compilação Beneficente Para Mumia Projeto A.C.R. – A Opressão Capitalista Não Reconhece Fronteiras A Solidariedade Internacionalista Tão Pouco!!!” (2000), além dos EPs “Nuclear Warning” (1997) e “The Holocaust Continues…” (2013).
“Final Holocaust (Noise terror)” faz parte do split com Lotus Fucker (2017).


Leeo (Santos)

Leeo é o projeto solo de Leo Hanna, produtor musical e integrante do Surra. Em 2022 ele lançou o EP “Sem Futuro”, que contém composições suas que não couberam no Surra e outras feitas já para esse EP. “Sem Futuro” foi inteiramente gravado, mixado e masterizado pelo próprio Leo.
“Eles me Empurram” faz parte do EP “Sem Futuro” (2022).

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Manger Cadavre? (São Jose dos Campos)

Banda de hardcore crust com influências de metal e letras que partem do recorte de classe em atividade desde 2011, hoje com Nata (vocal), Marcelo Kruszynski (bateria), Bruno Henrique (baixo) e Paulo Alexandre (guitarra). Manger Cadavre? já excursionou por todas as regiões do Brasil e com três EPs, dois splits e dois álbums, “AntiAutoAjuda” (2019) e “Decomposição” (2021), lançados a banda registra o amadurecimento dos integrantes com o peso do metal, sem abrir mão do espírito faça você mesmo.
“A Raiva Muda o Mundo” faz parte do disco “Decomposi​ç​ã​o” (2021).


Massacre do Paralelo 11 (Campinas)

Formada em 2018 após o fim da banda Baby Boom, Massacre do Paralelo 11 tem o intuito de fazer música rápida e pesada com letras em português. Após idas e vindas de integrantes e consequentemente de influências, hoje a banda toca metal alternativo, com influências do punk, hardcore e thrash metal. Hoje Massacre do Paralelo 11 é Elso Filho (bateria), André Almeida (guitarra), Eduardo Gabriel (vocal) e Gabrick (baixo). Em 2023 lançaram o EP “Conforme-se”.
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Nihil Gun (Leme)

Banda libertária de sonoridade indefinida com letras que abordam o cotidiano sociocultural e político de uma forma geral. Teve inicio de suas atividades em abril de 2014. Nihil Gun Lançou materiais em diversos formatos além de participação em algumas coletâneas nacionais e gringas.
“Pós Modernidade” faz parte do EP “Luta de Classes” (2018).

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Surra (Santos)

Formada em 2012 por Leeo Mesquita (vocal, guitarra), Guilherme Elias (baixo, vocal) e Victor Miranda (bateria), o power trio é uma das bandas mais ativas do underground brasileiro. Com a proposta de tocar de forma rápida e agressiva, a banda adiciona thrash metal, hardcore, death metal, grindcore e outros nichos da música extrema a letras que procuram refletir criticamente sobre a nossa realidade. A banda já lançou quatro álbuns, um split, seis EPs e um single.
“Motor da História” faz parte do disco “Ninho de Rato” (2021).


Toxic Carnage (São Roque)

Fundada em 2008 e hoje composta por Robson Dionisio (vocal, baixo), Bruno Campos (bateria) e Roberlei Cristiano (guitarra) a banda lançou seu primeiro EP, “Storm of Hate” em 2010. Além dos splits com Curse, “Cursed Carnage” (2013), com a mexicana Merciless Disaster, “Beer Drinkers and Hellraisers” (2015), e com a grega Rapture, “Preachers of the Fallen Fate” (2017), a banda lançou uma coletânea “Total Carnage” (2016), um album completo “Doomed From The Beginning” (2019) e dois EPs, “Nuclear Addiction” (2020) e “The New Normal” (2022). Atualmente Toxic Carnage está em processo de gravação de seu próximo EP, “Primitive”, e já compondo as músicas do seu segundo álbum, com previsão de lançamento em 2023.
“The Beast Inside Me” faz parte do disco “Doomed From The Beginning” (2019).


Fizemos playlists com as músicas disponíveis nos streams, mas como faltam várias bandas eu recomendo muito que você ouça no Bandcamp.


Lançamentos

VEIO AÍ – Lançamentos de Junho

Mais um mês, mais (muitos) lançamentos.

Lembrando que: 1) Estamos disponíveis pra te ouvir e trocar uma ideia! É só mandar mensagem nas redes sociais: Twitter e Instagram, ou escreva pro busridenoteszine@gmail.com.

2) Coloque seu material em TODAS as plataformas! Disponibilize informações básicas em TODAS as redes sociais! Deixamos de publicar muitos materiais aqui por não encontrá-las. Sério mesmo.

E 3) Queremos MUITO dar espaço pra mais artistas do interior, e também das regiões norte, nordeste e centro-oeste (exceto DF). Conhece alguém desses lugares? Manda pra cá!

A Place for Me – Ad Aeternum

Após o single “Genocidal Tendencies” (2021), o quinteto retorna com um EP brabíssimo! E se você mora em Araraquara ou arredores, dá pra curtir a porradaria do metalcore dos caras no after do Araraquara Rock este sábado!
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Beer and Mess – Enquanto Você Fala de Mim, Eu Vou Beber!

Comemorando 15 anos de estrada, a banda de punk rock bubblegum do DF lança seu novo single, “Enquanto Você Fala de Mim, Eu Vou Beber!”. A faixa está disponível nas redes de stream.
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Bravonas – Bravonas

Mais um punk chicletão, dessa vez o disco de estréia de Bravonas de Curitiba, PR. Na página do Instagram das Bravonas, além de acompanhar as atividades da banda, você pode conferir as letras das músicas.
Siga Bravonas no Instagram.

Cigarros Indios – Temporal

A banda de indie rock de Araçatuba, SP lançou seu novo single, “Temporal”. Em junho a banda também disponibilizou um mini-doc sobre o show que fizeram no SESC Rio Preto, que você pode assistir aqui.
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Color for Shane – End

“End” é o terceiro álbum da banda de garage rock de São Paulo, SP. Color for Shane também lançou três lyric video para as faixas “Hours”, “Why Did I Ever Say Yes” e “Currency”, que você encontra na sua página no Youtube.
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Hannya – Gashadokuro

Novo single da banda hardcore de São Carlos, SP, com participação de Yasmin Amaral (Eskröta). O nome da música vem do folclore japonês: a palavra representa um espírito vingativo que surge a partir das almas de pessoas mortas por inanição, negligência e tragédias.
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INRAZA – Crowning

“Crowning” é o novo single da banda paulistana de metal, formada em 2017. A faixa foi lançada junto de um clipe e é também o primeiro trabalho da banda com a nova formação.
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Janelles – Janelles

E temos outro disco de estreia de punk chicletão de Curitiba, PR. Janelles foi formada durante a pandemia pela internet por amigas que moram em cidades diferentes e já havia lançado três singles.
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MASTEMA – AS THEY LOOK FOR ME IN PITIFUL MIRRORS

Em Mastema o artista Guilherme Castelo Branco mistura poesia, post-punk, techno e guitarras de shoegaze. Em junho ele lançou seu novo EP, “AS THEY LOOK FOR ME IN PITIFUL MIRRORS”.
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Pedra Relógio – Vamosss!

A banda de São João Nepomuceno, MG lançou o EP “Vamosss!”. Pedra Relógio se inspira em bandas do rock alternativo dos anos 80 e 90, além do indie pop dos anos 10 e novos artistas do gênero lo-fi.
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REFUSE – O Motivo

Mais uma banda de Araraquara, SP marcando presença por aqui. Em junho a banda de hardcore REFUSE lançou, junto de um clipe, seu novo single, “O Motivo”.
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split Garrafa Manía – Garrafa Vazia e Garrafa Social (Argentina)

As bandas de punk rock Garrafa Vazia (Rio Claro, SP) e Garrafa Social (Argentina) se uniram num lançamento conjunto. “Garrafa Manía” está disponível nas redes de stream.
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Switchback – Jack’n’Coke

A banda de hardcore/crossover de Niterói, RJ lançou o single “Jack’n’Coke”, que é um tributo ao Motorhead (o título é uma referência à bebida preferida do vocalista Lemmy Killmister). Switchback também está em processo de composição do seu primeiro álbum.
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Triunfe – Instantes No Tempo

A banda de hardcore melódico de São Gonçalo, RJ lançou seu novo single, “Instantes No Tempo”, que fará parte do seu próximo álbum, de mesmo nome. Segundo eles, a faixa “carrega o peso de alegrias, tristezas, perdas, despedidas, aprendizados e conquistas”.
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Entrevistas

Entrevista: ANVERSA

Formada em 2018 em São José dos Campos, SP, e hoje composta por Tati Laukaz (voz), Marcelo Morella (guitarra), Mendel (baixo) e Pêxi (bateria), ANVERSA faz hardcore com elementos de rock clássico, hard rock, metal, punk rock, entre outros.

Até o momento a banda já lançou cinco singles e, mais recentemente, seu primeiro EP, “Existir” (2022).

Conversamos com o baixista Mendel sobre o EP, a história da banda e mais na entrevista que você lê a seguir.

Vocês podem falar sobre a banda pra quem não conhece?

ANVERSA é uma banda com influências de hardcore, punk e metal, que acaba remetendo aos sons dos anos 80 e 90, até pela faixa etária dos integrantes ser entre uns 30 e 45 anos. É uma mistura de sons que tem em comum a atitude.

Desde o início ANVERSA é Tati nos vocais e eu (Mendel) no baixo, juntos criamos a banda, demos o nome e compomos algumas músicas. Após algumas mudanças na formação, hoje temos Marcelo na guitarra e Pexi na bateria.

Todos os integrantes da ANVERSA já são das antigas, não? Já participaram de outras bandas.

Creio que sim, eu participo de bandas desde o final dos anos 90 (Fractura, Johnny Cusper, Revide, entre outras), Marcelo tocou na Tróia Contra Ataca, uma banda que foi bem ativa na cena de Taubaté e hoje toca na Mantrah, Pexi também toca na Hematoma, e Tati, com quem sou casado, acompanhou tudo isso desde o começo e sempre fez participações nessas bandas, sempre corremos juntos, até que agora ela decidiu ser front woman.

Vocês acham que ter participado de outras bandas influencia a dinâmica de uma banda?

Sim, é uma bagagem. Formamos ANVERSA já com uma ideia clara do que queríamos. O processo de criação é relativamente rápido e a discussão sobre os próximos passos acaba sendo rápida também. Acho que não ser marinheiro de primeira viagem ajuda bastante.

A faixa de abertura de “Existir” é um poema de Minhocão Underground. Como surgiu essa parceria e a ideia de ter uma poesia no EP?

Minhocão Underground é um punk da periferia, preto, gay, é assim que ele se intitula. Um poeta sofrido que, como ele diz, até então não tinha voz. Apesar de sempre ter participado de eventos da cena punk no Vale do Paraíba, sempre curtindo os shows, sempre envolvido com a cena.

No nosso primeiro show após a pandemia, um dos primeiros eventos aqui no Vale, ele perguntou se poderia declamar uma de suas poesias, e aceitamos, claro. Assim que ele terminou e começamos a tocar, foi impactante ver pessoas chorando, emocionadas com aquela volta dos shows e com a poesia dele, foi muito bonito.

Aliás, só uma das faixas do EP não tem participação especial, vocês podem falar sobre como foi o processo de criação do EP?

A maioria das músicas vieram de formações anteriores e tiveram uma roupagem nova com a entrada dos integrantes atuais e também com a participação do produtor Davi Oliveira. Foram muitos ensaios no estudio Devel, do André, onde também fizemos a pré-produção.

As participações surgiram conforme a gente achava que alguém se encaixava com aquele som e letra. Foram processos diferentes, mas o fato de “Dias de Azar” não ter uma participação foi só a falta de encaixar alguém que realmente fizesse sentido. Mas sempre tivemos um retorno muito positivo com essa música, pensamos em talvez fazer um clipe dela.

A cena de São José dos Campos é bem movimentada (não só SJC, mas da região toda), vocês podem falar um pouco sobre isso?

Acho que hoje conseguimos encabeçar vários projetos, eu realizo alguns eventos convidando bandas de fora. A mini tour que fizemos em Março com a banda Cura, de Campinas foram três datas: Campos do Jordão, São José dos Campos e Caçapava e no mesmo fim de semana houveram outros eventos, então a cena está, sim, movimentada. Fazemos o possível pra que isso aconteça.

Tem vários produtores de eventos no meio underground de São José dos Campos trazendo bandas grandes, bandas médias e dando espaço pras bandas menores. Isso é bem legal.

Vale lembrar da Hellkhan, uma banda com integrantes bem novos, alguns menores de idade se não me engano, que está tendo muito espaço, fazem muitos shows.

Últimas considerações? Algum recado?

Eu queria agradecer o espaço. O material que vocês produzem é de altíssima qualidade e isso é muito importante na cena: as pessoas conhecerem bandas, zines e movimentos através de outros movimentos. É isso que procuramos levar nos nossos trabalhos, não só dentro da música, mas com outros meios artísticos, tatuadores, artistas de rua, poetas, brechós, artesãos…

Acho que os artistas acabam levando a arte uns dos outros quando tudo acontece de uma forma natural, sem concorrência. Quando pensarmos que arte é uma coisa só, que devemos parar com panelinhas e etc, todos serão mais beneficiados. Acho que “união” é uma palavra que cabe muito nos dias de hoje pra podermos continuar fazendo nosso trabalho na música e outros tipos de expressão artística.

E ANVERSA não para, já estamos compondo material novo.